Homens
O tamanho das roupas masculinas oscilavam de acordo com a ocupação na sociedade, ocasião e época.
Greguescos – Calções largos, vestidos por baixo de túnicas.
Pelotes – Forrados com peles ou seda, eram usados como coberturas para as pernas, por baixo das túnicas.
Saios – Vestidos sem botões que chegavam à altura do joelho.
Capa – Curtas ou longas, eram obrigatórias nas viagens.
Capuz – Cobriam a cabeça.
Túnicas – Fechadas desde o pescoço e apertadas na cintura.
Gloneles – Vestido com mangas largas.
Xales – Cobriam e protegiam as costas.
Bozerguins – Botas.
Sapatos - fechados e bicudos.
Polainas – Meias tricotadas.
Brial – antiga roupa íntima, pregada por alfinetes, que chegava até à altura dos joelhos.
Chemise – Camisa de mangas longas, usada como a primeira peça, ou seja, roupa de baixo. Originalmente, era fabricada com lã. Nos homens, seu comprimento ia até a panturrilha. Os mais ricos adornavam suas chemises com fios de ouro. Os monges e pessoas mais pobres ficavam com os modelos mais lisos e grosseiros.
Visual masculino
Penteados pouco variados; cabelo encaracolado, caído sobre as orelhas, e baba curta; sobretudo, cabelo curto e chapéus para distinção social.
Mulheres
As roupas femininas eram sempre compridas.
Vasquinha -Vestido justo, com pequenos decotes e ornamentados com joias em ouro na cintura. Sempre longo e evasê (boca larga).
Sobreveste – Casaquinho com ou sem mangas, podendo ser liso, bordado, curto, longo, de várias ou uma só cor. Vestia-se por cima da vasquinha, abrilhantando o traje.
Túnicas – Fabricadas com tecidos finos, eram largas, as mangas eram afuniladas e estreitavam perto do pulso.
Mantos ou véus – Cobriam a cabeça e acompanhavam as túnicas.
Chemise – Mesmo modelo masculino, mas com o comprimento até a altura do tornozelo.
Garde – corps – Ancestral dos espartilhos, o garde-corps era um colete acolchoado e justo ao corpo, que comprimia a silhueta.
Capa – Curtas ou longas, eram obrigatórias nas viagens.
Polainas – Meias tricotadas.
Bozerguins – Botas.
Sapatos – Feitos de couro ou no modelo de tamancos.
Toucas – Cobriam a cabeça, feitas de tecido fino e eram utilizadas por baixo de um véu.
Mantilhas - Peça de tecido fino que recobria a cabeça, o cabelo e o pescoço, como sinal de retidão moral. Era bastante usado por mulheres mais idosas, viúvas ou devotas.
Luvas – Bordadas por mulheres ricas, raramente eram usadas. Sua confecção era considerada um segredo por um seleto grupo de artesãos, que as fabricavam com excelência.
Visual feminino
Geralmente, usava-se um penteado com o cabelo dividido ao meio e tranças. Os cabelos também eram amarrados, tapando-os com um tecido bordado ou rede lateral. Esse modelo permitia a formação de cachinhos sobre as orelhas.Quanto às regras, os cabelos deveriam ser sempre longos, exceto para as religiosas. As mulheres casadas deveriam usá-los presos, como uma forma de identificação. As jovens donzelas os usavam soltos, simbolizando pureza e fertilidade.As tranças adquiriam volume com apliques feitos de cabelos de defuntos.A partir do século XIV, as roupas medievais sofreram intensas mudanças. Os vestidos deixaram de ser justos para ganhar volume e proporção ao corpo. As ceroulas, mais compridas e justas, e camisas que cobriam desde o ombro até a cintura, passaram a ser usadas.Prezavam-se, no momento, por penteados masculinos como cabelos curtos e aparados, e o uso de barba passou a ser mais frequente. Os sapatos eram feitos com pele de bode e cabra e o marroquino, que cobria do pé ao joelho, passou a ser usado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário